75% dos bares e restaurantes não conseguem mais segurar preços, aponta pesquisa

Pesquisa nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes aponta cenários dos estabelecimentos no País e pressão da inflação

Com a inflação dos últimos 12 meses dos alimentos e bebidas batendo os 14,6% e a manutenção da tendência de alta, pesquisa nacional da  Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) aponta que 75% dos estabelecimentos não terão mais como segurar o repasse de custos aos consumidores se os preços continuarem a subir em 2021.

Carne, energia elétrica e laticínios são os que mais subiram, na visão dos empresários. Já a cerveja, o aluguel e os hortifrútis tiveram a menor percepção de encarecimento.

Para os entrevistados, a alta dos preços é o principal motivo de dor de cabeça para quem precisa comprar carne, acrescidos de problemas com estoque. A pesquisa mostra que 39% dizem estar difícil ou muito difícil fazer o reabastecimento do produto.

Já a cerveja também está em falta no mercado. Isso porque 25% que apontaram problemas para comprar o produto e 36% dizem que a escassez é a principal causa.

E apesar de retomada com o avanço da vacinação no Brasil, a pesquisa detalha que um terço dos estabelecimentos ainda trabalha com prejuízo.

O otimismo com a queda das restrições de funcionamento e a proximidade das festas de fim de ano até faz com que os empresários acreditem que as vendas irão aumentar até o fim de 2021.

Mas 32% dos entrevistados afirmam ainda trabalhar no prejuízo. Além disso, a maioria destes (60%) ainda não conseguiu reajustar o cardápio para sair do vermelho.

“Nenhum empresário trabalha no prejuízo por opção. Se ainda não aumentamos os preços do cardápio é pelo medo de afastar os clientes neste momento de retomada. Mas 75% dos estabelecimentos dizem que não terão mais como segurar esse repasse se os custos continuarem aumentando”, frisa, em nota, o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.

E devido ao período de pandemia, a Associação detalha que houve alto nível de endividamento das empresas. O cenário é prejudicado, portanto, pela alta da Selic. Muitos pegaram empréstimo principalmente pelo Pronampe em 2020. Com isso, quem pegou o crédito a 3,25% de juros ao ano agora está pagando 9%, por causa da indexação à taxa.

Para se ter ideia, a pesquisa apontou que 77% dos empresários pegaram crédito durante a crise. E uma em cada cinco empresas (21%) está com dívidas bancárias em atraso.

Fonte: O Povo

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