Movimento no comércio após retomada ainda é abaixo do esperado, dizem empresários

Apesar da formação de filas na frente de lojas logo no primeiro dia de retomada, o movimento no comércio após dois dias do retorno gradual das atividades econômicas no Ceará foi aquém do esperado, avaliam empresários do setor.

A menor circulação de pessoas e de consumo agora frente à retomada do ano passado têm influência dos avanços mais profundos da crise neste ano, avalia o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves.

“Acredito que todas as economias, pessoais e das empresas, neste segundo momento de lockdown acabaram. Tivemos que manter os trabalhadores parados, pagar salários, impostos e aluguel, IPTU. É uma pena, as empresas estão ficando fragilizadas, estamos vendendo mercadorias não só para pagar funcionários, impostos e tudo aquilo, mas para comprar comida. As prateleiras tendem a ficar vazias se, por acaso, houver alguma volta ao lockdown”, avalia.

ECONOMIAS ESGOTADAS

A diminuição no valor do auxílio emergencial e a ausência da política de proteção ao emprego implementada no ano passado pelo Governo Federal também são fatores relevantes para explicar o atual cenário.

“Na primeira reabertura, tínhamos um retorno mais ampliado de participação das empresas, naquela época a economia estava tendo apoio maior principalmente com a proteção ao emprego, o auxílio emergencial. Todos esses patamares de ajuda trazem para a economia um volume de dinheiro maior circulando. Dessa vez não estamos tendo isso”, pontua Maurício Filizola. presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE).

“Valores pagos ano passado de auxílio emergencial eram superiores, infelizmente as empresas estão ficando descapitalizadas, vendendo suas mercadorias para comprar mantimentos para casa e manter suas famílias. A longo prazo, isso é preocupante”, complementa Alves.

O presidente do Sindilojas protesta, ainda, sobre os horários de funcionamento das lojas de shopping. Para evitar aglomeração, o decreto estadual definiu diferentes horários para o comércio e demais setores.

“O horário de shoppings, de 12h às 18h, não é bom pro cliente nem para o lojista, nem para o proprietário de shopping. As pessoas saem do trabalho às 17h, não dá nem tempo chegar no shopping. Os lojistas estão sofrendo muito porque as despesas continuam e o faturamento vai muito aquém ao ano passado”, frisa.

ESTRATÉGIAS

Para contornar as dificuldades, empresários devem apostar em promoções e divulgação. “Cada um vai sentindo a partir do seu negócio e criando essas estratégias para compensar”, aponta Maurício Filizola.

“Fazer um atendimento com horário reduzido e número de colaboradores com certa redução também acaba trazendo desafios. O principal, inicialmente, é o retorno. A cada dia um passo. Essa semana é decisiva para que a gente reforce cuidados no atendimento, reforce os protocolos. E cada um fazendo sua parte”, destaca.

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