INPC SOBE 0,73% EM DEZEMBRO E FECHA O ANO COM ALTA DE 10,16%, APONTA IBGE
O menor índice foi observado na região metropolitana de Curitiba, já a maior variação foi registrada na região metropolitana de Salvador
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), teve alta de 0,73% em dezembro, mesma variação constatada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com o resultado, o INPC ficou 0.11 p.p abaixo do registrado no mês de novembro (0,84). Dessa forma, em 2021, o índice fechou o ano com alta de 10,16% acima dos 5,45% registrados em 2020. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na composição do INPC, após a variação negativa registrada no mês anterior (-0,03%), os produtos alimentícios tiveram uma alta de 0,76% em dezembro, já os não alimentícios tiveram variação menor que a do mês anterior, passando de 1,11% em novembro para 0,72% em dezembro. No ano, as altas registradas foram de 7,71% e 10,93%, respectivamente.
Por região, todas apresentaram variação positiva em dezembro. O menor índice foi observado na região metropolitana de Curitiba (0,29%), por conta da queda nos preços da gasolina (-1,28%) e do etanol (-4,37%). Já a maior variação foi registrada na região metropolitana de Salvador (1,18%), influenciada pelas altas nos preços dos itens de higiene pessoal (3,29%) e da taxa de água e esgoto (8,73%).
Em relação ao ano, a maior taxa também ficou com a região metropolitana de Curitiba (12,84%), o aumento ocorreu principalmente por conta das altas na gasolina (51,78%) e na energia elétrica (24,05%). A menor variação ocorreu na região metropolitana de Belém (7,75%), onde o resultado foi influenciado pelo recuo nos preços do arroz (-29,62%) e do açaí (-9,77%).
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de novembro a 28 de dezembro de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de outubro a 29 de novembro de 2021 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Fonte: IBGE