Fluxo de consumidores no varejo subiu em fevereiro

Após cair no comparativo mensal em janeiro de 2021, o fluxo de consumidores voltou a subir no país em fevereiro de 2021. É o que mostra o Índice de Performance do Varejo (IPV), feito em conjunto pela FX Data Intelligence, especialista em visão computacional dirigida por IA, fornecendo insights estratégicos para o varejo, e pela F360º, plataforma de gestão de varejo para franquias, pequenos e médios varejistas, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Os dados são chancelados pela 4Intelligence, empresa que desenvolve plataformas de inteligência para o mercado B2B. Ela é a responsável pela metodologia nas análises, garantindo mais equilíbrio ao estudo e agregando outros índices para ratificar a sinergia com outros benchmarks do mercado, como a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio).

Em fevereiro de 2021, houve aumento de 9,7% na movimentação dos shopping centers e de 7,4% no comércio de lojas físicas de todo o país no comparativo com o primeiro mês do ano. As lojas situadas nos centros de compra tiveram a maior alta, com 9,9%, enquanto as localizadas nas ruas subiram 4,8%.

Na análise regional das lojas físicas, duas registraram quedas no período. O Centro-Oeste teve recuo de 15,5%, enquanto o Nordeste caiu 9%. O Sul, por sua vez, cresceu 6,6% e o Sudeste, 9,7%. O Norte teve aumento expressivo de 77,5% após ter caído mais de 90% no indicador em janeiro.

Entre os shopping centers, o Sudeste foi a única região com crescimento: 21,9%. O Sul, por sua vez, ficou em -25,6% e o Nordeste, -1,9%. Os centros de compras do Centro-Oeste e do Norte não tiveram amostragem significativa no levantamento.

Nas categorias, “drogaria” teve a maior queda, com -21%, seguida por “home center”, com -3,3%, e “departamento”, com -2,3%. Eletroeletrônicos, categoria que havia caído quase 100% em janeiro, cresceu 4116% em fevereiro de 2021. “Ótica” e “utilidades domésticas” cresceram dois dígitos, com 15,2% e 15,1%, respectivamente. Na sequência aparecem “moda” (7,9%), “beleza” (1,7%) e “calçados” (0,5%).

“Com o cenário de preocupação com a segunda onda da pandemia no início de ano, o mês de fevereiro ficou marcado pela iniciativa do poder público em controlar a circulação das pessoas, mas sem afetar os comércios até então . Isso explica essa leve recuperação mensal após uma grande queda no primeiro mês de 2021”, afirma Eduardo Terra, presidente da SBVC.

Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, explica que a oscilação no fluxo de consumidores será constante até a vacinação atingir grande parte da população. “Enquanto não houver controle efetivo da pandemia, o varejo vai sofrer com essas oscilações de queda e crescimento no comparativo mensal, reflexo dos impactos da doença na sociedade brasileira.”

Comparativo anual do fluxo de visitantes segue em queda

O comparativo anual do fluxo de consumidores continuou em queda na análise entre fevereiro de 2021 com fevereiro de 2020 (o último mês antes do início da pandemia). A movimentação dos shopping centers foi 47,9% menor – a melhor marca desde março de 2020. As lojas físicas registraram -44,5% em relação ao ano passado. Os pontos de venda estabelecidos em ruas recuaram 37,7%; os de centros de compra apresentaram -47,6%.

Na análise regional, as lojas físicas do Nordeste tiveram o menor recuo, com -33%, seguidas pelo Sudeste, com -36,4%. No Centro-Oeste, registraram-se -41%; no Sul, -42,4%; e no Norte, -83,1%. O acumulado do ano no Brasil é de -50,1%.

Entre os shopping centers, o Nordeste teve a menor queda em fevereiro de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado: -39,2%. Os centros de compra da região Sudeste caíram 50,9% e as do Sul registraram -59,1%. Os shopping centers localizados no Centro-Oeste e no Norte não tiveram amostragem significativa no levantamento. No acumulado do ano, a queda no país é de -51,6%.

Nas categorias, apenas uma teve crescimento no comparativo com fevereiro de 2020: “home center” subiu 0,9%. “Departamento” teve -21,5%, seguido por “ótica” (-36,4%), “utilidades domésticas” (-36,6%) e “moda” (-39,3%). Na sequência aparecem “beleza” (-45,7%), “drogaria” (-46%), “calçados” (-78%) e “eletroeletrônicos” (-81,1%).

“A queda no comparativo com fevereiro de 2020 já era esperada não apenas pela segunda onda da pandemia, mas por ser o último mês antes do avanço do novo coronavírus no país. A expectativa é que nos próximos meses, com a vacinação e a redução dos casos e mortes, o comércio possa voltar ao cenário pré-pandêmico”, comenta Flávia Pini, CEO da FX Data Intelligence.

Vendas caem novamente no comparativo mensal

A recuperação do fluxo de consumidores no comparativo mensal em fevereiro de 2021 não se refletiu no caixa dos lojistas, que registraram novas quedas tanto no número de transações quanto no volume financeiro. Os dados são da F360º,plataforma de gestão financeira com conciliação automática de vendas por cartão para o pequeno e o médio varejista.

Na comparação mensal, o total de transações em fevereiro de 2021 ficou em -3,4% nas lojas de rua e -8,3% nas lojas de shopping centers em relação a janeiro. Entre as regiões, o Sudeste ficou estagnado (nem subiu e nem caiu). Já o Centro Oeste registrou -4,7%; o Norte, -5,4%; o Sul, -7,9%; e o Nordeste, -14,6%.

Houve queda na análise do faturamento: -9,7% nas lojas de rua e -4,9% nas lojas de shopping centers. Entre as regiões, o menor recuo foi do Sudeste, com -2,2%, seguido por Centro-Oeste (-8%), Norte e Sul (-10,6% cada) e Nordeste (-23,3%).

No comparativo anual, o número de transações registrou -7,1% entre as lojas de rua e -31,3% nas lojas em shopping centers em relação a fevereiro de 2020. Entre as regiões, o menor recuo foi no Nordeste, com -8,8%, seguido por Centro-Oeste, com -9,7%. Na sequência aparecem Sudeste (-16,3%), Sul (-17%) e Norte (-17,9%).

Já no faturamento, a queda em relação a fevereiro de 2020 foi de 1,3% entre as lojas de rua e 16,9% entre as localizadas em centros de compras. Na análise regional, o Nordeste registrou alta de 0,7%. O Centro-Oeste teve -3,3% e o Sudeste, -3,8%. Já o Sul e o Norte tiveram -11,3% e -13,5%, respectivamente.

“Em termos de vendas, o mês de fevereiro tradicionalmente é um período mais fraco para o varejo. Junte a isso a preocupação dos consumidores com a segunda onda da pandemia de covid-19 e o endurecimento das regras de flexibilização do comércio em grande parte do país para chegar a esse cenário de queda novamente no comparativo mensal”, afirma Henrique Carbonell, CEO da F360°.

 

Fonte: New Trade

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