Como as pequenas empresas podem vender gratuitamente no Google? Veja passo a passo

Plataforma também tem recurso de regionalização que ajuda a impulsionar negócios locais

Nos últimos três anos, as pequenas empresas também responderam rapidamente aos desafios impostos pelo contexto de pandemia e despontaram ou ampliaram a presença no comércio eletrônico. Apesar disso, parte delas ainda é invisível para os buscadores da internet. Mas, afinal, é possível estar no Google sem pagar?

Sim. Há maneiras gratuitas de ingressar na maior vitrine online (ver passo a passo abaixo) e até de forma regionalizada. Mas, claro, os recursos sem custo são limitados. Portanto, para aumentar a visibilidade na plataforma, é preciso desembolsar algum valor.

A presidente da Federação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Ceará (Femicro-CE), Dalvani Mota Arruda, observa que os microempreendedores já se adaptaram às vendas digitais, encontrando, nas redes sociais, a porta de entrada do e-commerce.

“Na pandemia, pensamos que seria o caos, mas tivemos uma grande surpresa, com muitos empreendedores atendendo pelo Whatsapp e outros espaços online”, lembra.

Entretanto, destaca, a adesão aos buscadores ainda engatinha devido aos entraves logísticos e de conectividade para essa parcela dos negócios.

“As microempresas também já criam as lojas virtuais, mas esse movimento ainda é tímido porque a concorrência é gigantesca. Já a possibilidade de entrada no Google ainda não é de conhecimento de todos, mas é algo que podemos aprofundar para fazer, cada vez mais, a implementação, pois é muito importante”, afirma.

COMO AS PEQUENAS EMPRESAS PODEM COMEÇAR?

O líder da Google Shopping Brasil, Charles Omoregie, indica a ferramenta “Merchant Center“, na qual varejistas de todos os tamanhos podem cadastrar seus produtos.

“O ‘Merchant Center’ é a porta de entrada para os varejistas promoverem suas ofertas nos serviços do Google (Shopping, Mapas, Imagens, Youtube e Lens) sem custo, por meio das ‘listagens gratuitas“, ou fazendo investimentos no ‘Google Ads‘, nossa plataforma de publicidade, para potencializar a exposição de produtos estratégicos ou que não tenham tanta visibilidade”, especifica.

Em ambos os casos, acrescenta, é possível utilizar a nova função do “Shopping Regional” para itens disponíveis apenas em um estado ou região, por exemplo, Ceará e Nordeste.

Em relação ao serviço pago, a empresa não divulga os valores das publicidades, podendo variar de acordo com as soluções contratadas para cada perfil de varejista.

VEJA O PASSO A PASSO PARA ENTRAR NO GOOGLE:

  • Se você tiver um ponto de venda, cadastre-se gratuitamente no “Perfil da empresa do Google“. Com isso, seus clientes poderão te encontrar facilmente ao pesquisarem por estabelecimentos como seu no Google Mapas;
  • Cadastre seu catálogo de produtos no “Merchant Center” e utilize tanto as “Listagens Gratuitas”. Se você puder e quiser pagar pela publicidade, pode utilizar os anúncios de shopping do “Google Ads” para destacá-los. Lembre-se de utilizar descrições e imagens de boa qualidade;
  • Acompanhe os resultados e ajuste sua estratégia de acordo com os seus objetivos de negócio.

REGIONALIZAÇÃO PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS NO CEARÁ E NO NORDESTE

Segundo o líder da Google Shopping Brasil, Charles Omoregie, historicamente, apenas clientes que praticavam o mesmo preço e eram capazes de entregar mercadorias para todo o Brasil poderiam utilizar o shopping do Google.

Por esse motivo, conta, muitos negócios, especialmente os pequenos e médios (PMEs), não tinham a possibilidade de exibição dos itens e de alcance de novos clientes.

“Vamos imaginar que você é uma empresa de médio porte no Ceará, que atua apenas no Nordeste. Antes do ‘Shopping Regional’, a menos que você fosse capaz de entregar seus produtos e praticasse os mesmos preços no Brasil todo, você não poderia utilizar o ‘Google Shopping'”, contextualiza.

“Mas, com o lançamento do ‘Shopping Regional’, você pode anunciar seus produtos mesmo que só ofereça opções de entrega em alguns estados ou tenha estratégias de precificação diferentes por região”, complementa.

Para isso, explica, basta utilizar o ‘Merchant Center’ e configurar a estratégia de preço e de produto, focando por estado, agrupamento de unidades federativas ou região. Por exemplo, Ceará; Bahia, Pernambuco e Minas Gerais ou Nordeste.

VALE A PENA PARA AS PEQUENAS EMPRESAS ENTRAR NO GOOGLE? 

A presidente da Federação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Ceará (Femicro-CE), Dalvani Mota Arruda, pondera o custo logístico para os pequenos empreendedores, mas aponta ser uma oportunidade para entrar no radar de novos consumidores, mesclando as ferramentas gratuitas disponíveis com outras estratégias de vendas já utilizadas.

Conforme o Google, a modalidade “retirada na loja” ajuda clientes e empresas a driblarem os gastos relacionados ao frete, com a possibilidade de adicionar um rótulo às ofertas do ‘Google Shopping’. Assim, pode-se indicar quais produtos estão disponíveis para serem comprados online e retirados na loja no mesmo dia ou depois.

Segundo a companhia, estudos internos mostram aumento de 13% na taxa de conversão dos clientes que adotaram a modalidade.

Para Marília Marinho, mestre em Administração e doutoranda na área de estudo em Inovação e Marketing pela  pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), a transformação digital do mercado vai ao encontro dos novos hábitos de consumo e é fundamental para a sobrevivência e o fortalecimento dos empreendimentos na sociedade moderna.

“O Google Shopping é uma vitrine virtual para essas pequenas empresas. É uma possibilidade importante, considerando que os investimentos são de baixo valor, mas que, sendo bem planejados, conseguem desmistificar a ideia de que o investimento em mídia é algo inacessível”, avalia.

A especialista analisa que a presença do varejo regional em plataformas de buscas oferecem soluções para o público com dificuldades de comprar online em razão dos prazos de entrega e do custo do frete.

“Essas empresas têm a possibilidade de encurtar esse processo, oferecendo a vantagem de adquirir produtos de negócios locais, deixando-os mais baratos e levando mais rápido para a mão do consumidor’, enfatiza.

Os pequenos empreendimentos representam 90% do e-commerce brasileiro, mas grande parte deles está concentrada no Sudeste do País (58%), segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O Nordeste detém fatia de apenas 12%, atrás do Sul (18%), mas na frente do Centro-oeste (9%) e do Norte (3%).

Fonte: Diário do Nordeste

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