Desperdício de comida pode chegar a US$ 1,5 trilhão no mundo em 2030
Saiba quais são o principais problemas desse segmento
Estudo realizado pelo Boston Consulting Group mostra que o desperdício de comida no mundo pode chegar a US$ 1,5 trilhão em 2030. O levantamento destaque cinco pontos que podem ajudar a reduzir essa perda. São eles:
1 – Falta de conhecimento: Há pouca visibilidade da extensão da perda e do desperdício de alimentos – e das forças que aumentam o problema, segundo a consultoria. As empresas são boas opções para educar e conscientizar ao longo de toda a cadeia de valor. Governos e organizações sem fins lucrativos também podem tomar medidas para promover a conscientização.
2 – Má infraestrutura da cadeia de suprimentos: Uma enorme quantidade de alimentos se perde porque estraga antes de chegar aos mercados e consumidores. Construir a infraestrutura certa pode ajudar bastante a lidar com a perda, avalia o Boston Consulting Group.
3 – Ineficiência da cadeia de suprimentos: Combater o desperdício de alimentos significa projetar incentivos, processos e estruturas para garantir que isso não aconteça. Para a consultoria, a digitalização em larga escala e a análise de dados são necessários para combinar oferta e demanda.
4 – Falta de coordenação: A falta de coordenação entre os indivíduos em toda a cadeia de valor, particularmente entre produtores e processadores de matérias-primas, aumenta significativamente a ineficiência, a perda e o desperdício, diz a consultoria.
5 – Políticas públicas e regulamentação ruins: “Descartar alimentos é barato e fácil”, afirma o Boston Consulting Group. “Geralmente, as políticas regulatórias e fiscais não penalizam empresas e consumidores pelos resíduos que geram. Subsídios e outros programas estruturais podem criar incentivos perversos aos produtores para cultivarem em excesso. As datas de validade tendem a refletir maior conservadorismo, as empresas não têm os mecanismos certos para doação e os padrões cosméticos são arbitrariamente restritivos em certos mercados”, afirma o estudo.
Fonte: SA Varejo
