Para 78% dos brasileiros, pandemia revelou urgência por trabalho flexível

Em pesquisa exclusiva do LinkedIn, 30% dos entrevistados disseram ter deixado seus empregos no último ano por falta de políticas mais flexíveis

Você pensava em ter mais flexibilidade no trabalho antes da pandemia? Muitos sonhavam com um ou dois dias de home office como um benefício ao considerar uma vaga de emprego. Agora, para 78% dos brasileiros, o tema se tornou urgente por causa da pandemia.

É o que revela a nova pesquisa do LinkedIn divulgada com exclusividade para a EXAME. O trabalho flexível entrou nas prioridades dos profissionais e assim deve permanecer: 30% dos entrevistados afirmaram que deixaram seus empregos no último ano por falta de políticas mais flexíveis. E 40% estão considerando essa possibilidade em algum momento da carreira.

Segundo Ana Claudia Plihal, executiva de Soluções de Talentos do LinkedIn, o resultado da pesquisa mostra uma revolução nos valores no mundo do trabalho: “Não sou mais eu que tenho que me encaixar no trabalho, o trabalho tem que caber em torno da minha vida”, explica a executiva.

A pesquisa inédita foi feita em tempo para o Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, e foram entrevistados 1.160 pessoas, homens e mulheres, entre os dias 21 de janeiro e 8 de fevereiro.

Quem busca por vagas que ofereçam flexibilidade relata como principais motivos:

  • 49% – Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho
  • 43% – Maior produtividade
  • 40% – Melhora na saúde mental
  • 33% – Prosperidade
  • 28% – Rápido desenvolvimento de carreira
  • 25% – Entendimento que a empresa tem confiança no trabalho sendo feito

Para a executiva do LinkedIn, o dilema entre vida profissional e pessoal sempre esteve presente e a pandemia ajudou a descobrir e provar que existem maneiras eficientes de realizar o trabalho onde quiser e sem deixar de entregar resultados.

Na pesquisa, cerca de 23% dos entrevistados disseram que ter acesso a um modelo flexível faria com que ficassem mais tempo no mesmo ambiente de trabalho.

“Entre a liderança, já existe a ciência de que atrair e reter os melhores talentos passa pela definição do modelo mais flexível. No futuro, a sustentação dos negócios vai passar por isso. A gente vê do lado do profissional que ter o equilíbrio com a vida pessoal começou a ser mais importante do que a remuneração ao escolher um emprego”, diz.

A demanda por maior flexibilidade para que o trabalho se encaixe na vida pessoal abre espaço para que antigos tabus do mundo corporativo entrem em debate. É como a executiva vê a abordagem sobre pausas na carreira.

O período fora do mercado após uma demissão, a licença maternidade ou por outras razões de saúde, um ano sabático ou um luto.

“Quem viveu uma pausa e retomou depois consegue enxergar o benefício que a pausa trouxe para a pessoa. O luto foi muito presente ao longo da pandemia e muitos tomaram a decisão de estar ao lado de parentes adoecidos”, afirma Ana.

A percepção dos entrevistados é de que ainda não há espaço nas empresas para tratar o assunto com naturalidade: 44% acreditam que ter uma pausa no currículo torna um candidato menos atraente para recrutadores e para gerentes.

Enquanto isso, 79% dos brasileiros acreditam que a pausa é importante para entender o que realmente faz sentido para eles pessoalmente e profissionalmente.

Por esse motivo, o LinkedIn agora tem um recurso para adicionar as pausas à trajetória profissional no perfil e ajudar os usuários a indicar a razão daquela interrupção.

Entre quem gostaria de pausar a carreira por um tempo, e por escolha própria, 44% disseram que fariam viagens, 34% realizariam uma requalificação, outros 34% só iriam descansar, 33% abririam um negócio próprio e 22% iriam se dedicar ao cuidado dos filhos.

Como se adaptar ao mundo mais flexível?

Quando o assunto é pausar a carreira, a executiva do LinkedIn recomenda duas coisas: leveza e reflexão.

“Quando fui demitida, morria de medo de falar, mas a verdade é que todo mundo já passou por isso. A pessoa de mais sucesso que conheço me contou que já tinha acontecido duas vezes com ele. Tudo mundo já passou por isso, então por que não falar com leveza disso? Não sou a pior profissional da terra por causa disso”, afirma.

Além dessa perspectiva, começar a refletir sobre os aprendizados que o acontecimento na vida pessoal, seja a demissão, um ano sabático ou a maternidade, mudou sua visão como profissional ou adicionou competências para a sua vida ajuda a moldar a narrativa na hora de retornar ao mercado.

E para se adaptar ao mundo do trabalho com flexibilidade, o LinkedIn disponibilizou uma série de cursos para acesso gratuito até junho. Plihal dá suas recomendações para quem precisa de uma ajuda para escolher por onde começar:

“O que mais funcionou para mim foi o ‘Como promover líderes inclusivos e inovadores’. Me despertou muitos pontos de atenção e comecei a considerar o impacto direto dos gestores. E também recomendo o ‘Como manter uma rotina mais saudável’”.

Fonte: Exame

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