SETOR SUPERMERCADISTA SOFRE ALTA DE PREÇOS COM A RECESSÃO ECONÔMICA
Ao comparar os preços das cestas básicas das pesquisas realizadas de janeiro a novembro de 2021, os preços médios tiveram uma queda percentual de 0,12%
Com o avanço da vacinação, a economia foi retornando aos poucos, no entanto, os brasileiros precisaram lidar com a inflação elevada. O setor supermercadista também enfrentou a alta de preços e a população sentiu a diferença no bolso. Na Paraíba, no mês de novembro, verificou-se uma variação de 41,64% no preço da cesta básica em João Pessoa, sendo o menor preço encontrado de R$ 206,59 e o maior de R$292,60.
A pesquisa, realizada pela Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor da Paraíba (Procon-PB), analisou 205 produtos, entre eles feijão carioca; arroz parboilizado; açúcar cristal; flocão de milho; óleo de soja; café tradicional em pó; leite integral; leite em pó integral; manteiga com sal; margarina com sal; macarrão espaguete; frutas, batata; legumes; creme dental; e sabonete.
De acordo com o determinado pela Lei no 11.750, o álcool em gel passou a ser considerado um produto da cesta básica durante a pandemia na Paraíba. O item teve uma variação de 51,28%. Outro produto de higiene que também variou foi o rolo de papel higiênico, com uma variação de 134,06%.
Os preços, que puderam ser acompanhados nas pesquisas do Procon, têm sofrido variações desde o início do ano. Ao comparar os preços das cestas básicas das pesquisas realizadas de janeiro a novembro de 2021, os preços médios tiveram uma queda percentual de 0,12% e uma diferença nominal de R$ 0,28. Quanto aos menores preços, a variação entre janeiro e novembro é um aumento de 6,49% e uma diferença nominal de R$12,58.
Com o aquecimento das vendas de final de ano, mantém-se a expectativa de um respiro na economia, que pode contribuir para que, a partir do equilíbrio entre oferta e demanda, os preços possam ficar mais baratos em 2022.