ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE SUPERMERCADOS COMPARTILHA EXPECTATIVAS PARA SEGUNDO SEMESTRE
O consumo nos lares brasileiros encerrou o primeiro semestre do ano com alta de 2,20%, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). A intensificação de ofertas nos supermercados e a ampla variedade de marcas somadas aos recursos extras injetados na economia e à queda na taxa de desemprego impulsionaram o Consumo nos Lares Brasileiros no primeiro semestre. O indicador, medido pela ABRAS, encerrou o período com alta de 2,20%. No comparativo de junho de 2021 com junho de 2022, a alta é de 6,03%.
Para fazer frente à alta da inflação dos alimentos, o consumidor fez compras mais planejadas, trocou marcas e buscou mais promoções. O varejo intensificou as negociações comerciais com os fornecedores, ampliou o número de marcas e fez mais promoções nas lojas.
“A alta dos preços afeta duplamente o varejo. A inflação que corrói o poder de compra do consumidor, reduzindo as vendas, e aumenta os custos de produção, subindo os preços dos produtos. O consumidor muda os hábitos de consumo, reduzindo compras e migrando para marcas com preços mais baratos. Os supermercados estão atentos para oferecer serviços e produtos neste novo cenário”, conta Nidovando Pinheiro, presidente da Associação Cearense de Supermercados.
Com a melhora no índice de inflação, o aumento do emprego formal e dos recursos que começaram a ser injetados na economia com o pagamento dos auxílios do pacote de benefícios aprovado pelo Congresso Nacional, a ACESU – Associação Cearense de Supermercados revisou as projeções do consumo.
No segundo semestre, o consumo tende a ser mais intenso e estável porque cresceu o número de famílias atendidas por benefícios governamentais, aumentou o valor dos benefícios e novos auxílios foram criados para outras categorias profissionais: caminhoneiros e taxistas. Neste ano, o setor supermercadista que – inicialmente previa crescimento de 2,80% – projeta uma alta entre 3,00% e 3,30%.
