IBGE DIVULGA PRÉVIA DA INFLAÇÃO EM 0,60% PUXADA PELA ALTA DOS COMBUSTÍVEIS
Produzido pelo Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC), os preços do IPCA-15 foram coletados no período de 16 de março a 13 de abril de 2021
No mês de abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA[1]15) teve a prévia da inflação oficial em 0,60%, apresentando uma queda de 0,33 ponto percentual abaixo da taxa registrada em março, que era de 0,93%. Em abril de 2020, a taxa foi de -0,01%. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o IPCA-15 acumula alta de 2,82% e em 12 meses de 6,17%.
Os transportes são a principal influência no índice, com alta de 1,76%, mas demonstraram queda em relação ao mês de março, quando havia atingido uma variação de 3,79%. A gasolina é o produto com maior impacto no índice, fechando o mês de abril com 5,49%, além do óleo diesel, 2,54%, e do etanol, 1,46%. Apesar dos números, os três tiveram números menores que no mês anterior quando os percentuais haviam sido de 11,18%, -10,66% e 16,38%, respectivamente.
Os preços do IPCA-15 foram coletados no período de 16 de março a 13 de abril de 2021. Produzido pelo Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC), o IPCA-15 difere do IPCA apenas no período de coleta que abrange, em geral, 16 do mês anterior ao 15 do mês de referência e abrangência geográfica.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, cobrindo as áreas: regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.
Todas as regiões pesquisadas apresentaram variação positiva em abril. O maior resultado foi observado em Brasília (0,98%), especialmente em função da alta no preço da gasolina (8,37%). A menor variação, por sua vez, foi registrada na região metropolitana de Belém (0,39%), influenciada pela queda no preço do arroz (-5,25%).
Fonte: IBGE