O trimestre móvel encerrado em outubro teve queda de 1,4%, apontando, entretanto, alta de 21,5% no acumulado em 12 meses e de 21,3% no acumulado de 2021. Na comparação com iguais períodos de 2020, o indicador cresceu 10,6% em outubro e 15,2% no trimestre móvel.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) é composta por máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos. A evolução do indicador representa aumento da capacidade produtiva da economia e a reposição da depreciação do estoque de capital fixo, explicou a área técnica do Ipea.
O consumo aparente de máquinas e equipamentos, que equivale à produção nacional destinada ao mercado interno mais importações, caiu 1% em outubro, encerrando o trimestre móvel com queda de 1,6%. Por componentes, a produção nacional de máquinas e equipamentos caiu 0,7% em outubro e a importação sofreu retração de 2,5%. No trimestre móvel, houve queda de 0,7% na produção nacional e 0,5% nas importações. No acumulado em 12 meses, a demanda interna por máquinas e equipamentos apresentou aumento de 29,3%.
Os investimentos na construção civil evoluíram 0,5% em outubro, na série dessazonalizada. No mês de setembro, o setor havia recuado 1,7%, após quatro altas consecutivas, mas voltou a crescer, apontando avanço de 2,4% no trimestre móvel.
Na comparação com o mesmo período de 2020, o desempenho positivo foi generalizado, destacando o componente máquinas e equipamentos, que cresceu 11,3% frente a outubro do ano passado. A construção civil e outros ativos fixos também apresentaram crescimento de 10,6% e 8,5%, respectivamente. Segundo o Ipea, na comparação trimestral, os resultados foram similares.
Fonte: O Povo