O que ficou mais caro em Fortaleza em abril? Veja lista de produtos

Os combustíveis e os alimentos foram os custos que mais pesaram no bolso do consumidor cearense

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA) acelerou para 0,98%, em abril, em Fortaleza. Esse é o maior indicador para o mês desde 2016 (1,02%). Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta foi puxada, principalmente, pelas despesas com transportes (2,17%), consequência do aumento do preço dos combustíveis. Em seguida, alimentação, bebidas e cuidados pessoais foram os gastos que mais pesaram para as famílias cearenses, neste mês de abril, com elevação de 1,02%, ambas.

Quando analisado somente o grupo de alimentos, o maracujá sofre disparada, totalizando elevação de 33,94%. Veja o que mais encareceu em abril, na Capital cearense:

  1. Maracujá: 33,94%
  2. Óleo diesel: 10,58%
  3. Óleo de soja: 10,54%
  4. Táxi: 8,46%
  5. Óleos e gorduras: 8,06%
  6. Antialérgico e broncodilatador: 7,91%
  7. Ovo de galinha: 7,54%
  8. Serviço oftalmológico: 7,28%
  9. Seguro voluntário de veículo: 6,53%
  10. Massa semipreparada: 5,94%

O IPCA calcula a inflação para famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, servindo de referência para as metas de inflação e para as alterações na taxa de juros. Em Fortaleza, os alimentos mais caros para essas pessoas foram:

  1. Maracujá: 33,94%
  2. Uva: 3,98%
  3. Alface: 3,06%
  4. Mortadela: 2,99%
  5. Laranja – pera: 2,84%
  6. Mamão: 2,67%
  7. Aves e ovos: 2,4%
  8. Arroz: 2,21%
  9. Farinhas, féculas e massas: 2,16%
  10. Cereais, leguminosas e oleaginosas: 2,15%

Veja como cada grupo pesou para a inflação de Fortaleza:

  • Índice geral 0,98%
  • Alimentação e bebidas: 1,25%
  • Habitação: -0,27%
  • Artigos de residência: 1,08%
  • Vestuário: 1,47%
  • Transportes: 2,17%
  • Saúde e cuidados pessoais: 1,25%
  • Despesas pessoais: 0,57%
  • Educação: 0,02%
  • Comunicação: -0,38%

Fortaleza figura com a sétima posição entre as capitais com os maiores percentuais inflacionários para o mês de abril. Aracaju e Belém lideram o ranking. Veja:

  1. Aracaju (SE): 1,36%
  2. Belém (PA): 1,21%
  3. Belo Horizonte (MG): 1,06%
  4. Brasília (DF): 1,21%
  5. Campo Grande (MS): 1,21%
  6. Curitiba (PR): 0,85%
  7. Fortaleza (CE): 0,98%
  8. Goiânia (GO) 0,81%
  9. Grande Vitória (ES): 0,83%
  10. Porto Alegre (RS): 1,13%

INPC teve alta de 1,03%, em Fortaleza

O IBGE também mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pela população de um a cinco salários mínimos, chamado de Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Especificamente neste indicador de menor abrangência, Fortaleza teve alta de 1,03% em abril. No acumulado do ano, foi de 4,27%, e, nos últimos 12 meses, de 11,80%.

Dos produtos alimentícios que compõem o INPC, as quatro maiores variações foram: maracujá (33,94%), óleo de soja (10,54%), salsicha (9,34%), pimentão (7,55%) e ovo de galinha (7,54%).

Dentre os subitens não alimentícios, o óleo diesel apresentou maior alta (10,58%).

Inflação para abril é a maior em 26 anos no Brasil

No Brasil, a inflação teve alta de 1,06% em abril, após ter alcançado 1,62% em março. Esse foi o maior resultado para o mês de abril desde 1996 (1,26%). No ano, o indicador acumula alta de 4,29% e, nos últimos 12 meses, de 12,13%, acima dos 11,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Em abril de 2021, a variação havia sido de 0,31%. Os principais impactos vieram de alimentação e bebidas – maiores variação (2,06%) e impacto (0,43 p.p.); e dos transportes – alta de 1,91% e 0,42 p.p. de impacto. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 80% do IPCA de abril.

O analista de pesquisa do IBGE, André Almeida, explica que a alta foi puxada pela elevação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio (2,59%).

“Houve alta de mais de 10% no leite longa vida, maior contribuição (0,07 p.p.), e em componentes importantes da cesta do consumidor como a batata-inglesa (18,28%), o tomate (10,18%), o óleo de soja (8,24%), o pão francês (4,52%) e as carnes (1,02%)”, detalha.

No caso dos transportes, a alta foi puxada, principalmente, pelo aumento nos preços dos combustíveis que continuaram subindo (3,20% e 0,25 p.p.), assim como no mês anterior, com destaque para gasolina (2,48%), produto com maior impacto positivo (0,17 p.p.) no índice do mês.

“A gasolina é o subitem com maior peso no IPCA (6,71%), mas os outros combustíveis também subiram. O etanol subiu 8,44%, o óleo diesel, 4,74% e a ainda houve uma alta de 0,24% no gás veicular”, acrescenta Almeida.
Fonte: Diário do Nordeste

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